1.26.2009

1.23.2009

O que está abaixo é sacado ipsis verbis da mailing list das Panteras.

Resumindo e baralhando, and keeping a long story short, faz-me impressão e choca-me a confusão naquelas cabeças. Por um lado, um erro cientifico, por outro uma atitude discriminatória. Por fim, falta sangue nos bancos.

Erro cientifico? Sim. homossexuais masculinos não estão em mais risco se encontrar contaminados com, por exemplo, HIV, e de doar sangue contaminado. Tal preconceito vem do tempo em que nao se falavam de comportamentos de risco mas de grupos de risco, expressão entretanto riscada dos manuais científicos sérios. Na verdade, de acordo com as mais recentes estatísticas, se se pudesse falar de grupo de risco para a SIDA, o das mulheres com mais de 35 anos ainda nao é o maior, mas o que está a crescer mais depressa.. Será que se vai proibir as mulheres heterossexuais dessa idade de doar sangue? Eu aposto que não....

Nem vale a pena bater no ceguinho na questão do estereotipo da promiscuidade.. por essa ordem de ideias, nenhum adulto sexualmente activo deveria dar sangue, independentemente da orientação sexual. E porque é que um heterossexual promiscuo não é perigoso e um homossexual (ou nem isso, citando - de cabeça - o questionário pré-dádiva: "um homem que teve relaçoes com pelo menos um outro homem durante o último ano") o é automaticamente?

Discriminatório sim. Há um critério de valor implícito, de confiança ou de segurança associado a comportamentos sexuais mais mainstream ou mais "desviantes". O salto moral (para não dizer mortal) em que se passa do comportamento pata um valor moral é bastante simples e está á vista.

Quem estiver pelo menos tão chateado como eu, pode escrever ao PS a perguntar o que se passou. Eu fa-lo-ei.




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PS rejeita o fim da discriminação de homossexuais na recolha de sangue


Foi hoje chumbado o fim da discriminação de homossexuais e bissexuais nos serviços de recolha de sangue.
O projecto de resolução, apresentado pelo Bloco de Esquerda na sequência das Jornadas SEM MEDOS - contra a homofobia, organizadas pelo Bloco, foi hoje chumbado pelo PS. O projecto teve os votos favoráveis do Bloco, PCP, Verdes e PSD, a abstenção do CDS/PP e o voto contra dos deputados do Partido Socialista.

Passados quatro meses de terem chumbado o fim da discriminação no acesso ao casamento civil, e num momento em que se volta a falar publicamente da correcção dessa desigualdade e dessa discriminação, o grupo parlamentar do PS revela as suas contradições e a sua homofobia e vota contra um projecto que pretende acabar com uma discriminação absurda e totalmente infundada.

O projecto do Bloco de Esquerda, hoje chumbado, segue em anexo e pode ser consultado aqui

Sugiro que todos os que nos interessamos pela igualdade e que nos empenhamos na luta contra a discriminação LGBT que exprimamos o nosso protesto veemente.



À vossa disposição e solidariamente,

José Soeiro

1.21.2009

Aviso por causa da moral

Tropecei por acaso neste post. Nele, podemos ler uma citação interessante de Fernando Pessoa a defender António Botto (um dos mais desbocados, sexualmente explícitos e talentosos poetas da praça) de todos os filisteus e guardiões da moral que lhe caíram em cima precisamente por causa disso.. Esta defesa, aprendi também no mesmo post (a wiki parece confirmar) visou particularmente estudantes da Faculdade de Letras que escreveram um texto atacando António Botto.



''Ó meninos: estudem, divirtam-se e calem-se. Divirtam-se com mulheres, se gostam de mulheres; divirtam-se de outra maneira, se preferem outra. Tudo está certo, porque não passa do corpo de quem se diverte. Mas, quanto ao resto, calem-se. Porque só há duas maneiras de ter razão. Uma é calar-se, e é a que convém aos novos. A outra é contradizer-se, mas só alguém de mais idade a pode cometer.' ' Fernando Pessoa, citado in Dacosta, As Máscaras de Salazar.


Fiz um pouco o meu trabalho de casa e fui investigar, mas não fui muito longe. Não sei nada sobre o livro, se é bom, se é mau, se é credível. O livro em questão está esgotado. Aqui podem ler um pouco sobre ele. Mas na verdade o que queria era encontrar a publicação onde o texto original de Pessoa saiu. O google dá os seguintes resultados, mas não fui confirmar o conteúdo (parece estar esgotado):

no leitura.pt ou na Guimarães editores..

1.17.2009

Flyer poly-portugal

Um dia escreverei sobre a natureza e vocação de mailing lists e grupos poly em geral, mas por hoje fica apenas aqui um pequeno panfleto para aglomerar polys e poly-interessados em eventuais encontros organizados, e hopefully interessar poly-curiosos o suficiente para lerem umas coisas e tal e, por via disso, virem-se a tornar poly-interessados (e consequentemente virem aos encontros).

Quem me quiser bater acerca de poly-interessados e poly-curiosos, acerca de erros de ortografia, ou ainda acerca das vocações de encontros poly e mailings lists, o meu e-mail está na barra lateral direita. Adoro ler reacções.

A resolu
ção é miserável, quem quiser o ficheiro com resolução decente, que me escreva.










um encontro poly (Muenchen Begegnungstag)

Para quem estiver nas cercanias, dia 8 de Fevereiro em Munique vai haver um encontro poly, com workshops (A maior parte delas em inglês), e onde "yours trully" vai dar duas apresentacoes. é organizada pelo grupo poly "misto", portanto aberto a todos.

Este grupo encontra-se todos os meses, e teem alternadamente um mês para copos e festa e um mês com temas e apresentacoes. Chegou-se á conclusao que havia interesse em fazer uma mini conferência, um contar de espingardas, e tentar ao mesmo tempo fazer uma sessão de informação.

O encontro/evento está pensado para cerca de 30-40 pessoas, coisa pequena para favorecer o contacto, e porque se deseja ter lá pessoas poly interessadas em vez de poly curiosas (há uma diferença nada subtil). Vai haver workshops sobre, entre outras coisas, comunicação não violenta, experiências reais de poly e o papel dos grupos activistas e de suporte (moderadas by trully yours), gestão de ciumes, gestão de tempo e um círculo de activistas para brainstorming (também moderado e iniciado por yours trully). A ideia é tentar levar á participação na marcha do Orgulho de 2009 em Munique (nesse sentido, nós, poly portugal,estamos muuuuuuuuuuuuuuito mais á frente). Vamos fazer também um speed dating não para dating em si, porque contactos que haja ou tenha que haver ou já começaram ou as pessoas encontram-se fora destes gatherings, mas para pôr as pessoas a falar umas com as outras e todos sabermos um mínimo de coisas acerca dos outros. Além de que speed dating é sempre divertido, no matter what.

Mais info no poster aqui: http://www.diepolytanten.de. tc

por isso se alguém estiver por perto, que apareça.
para quebrar o galho, arranja se espaço la em casa.

Obrigada por lerem

1.13.2009

Quem somos

(post under construction, permanently)

Ao fim de tantos anos a deitar postas, talvez seja de bom tom apresentar-mo-nos. Muitos dos que nos lêem, conhecem-nos pessoalmente e/ou o nosso nome verdadeiro, enquanto outros não. Gostamos de manter um anonimato por default porque nos permite escrever com grande liberdade sem que isso comprometa os nossos empregos ou a imagem do mundo dos nossos progenitores. No entanto, e sempre que isso nos é possível, apresentamo-nos com a nossa verdadeira identidade (em workshops, gatherings, mailinglists, etc.) e não vemos motivo para o deixar de fazer...

Somos a antidote, o nuvens contra o céu azul, lokki e a low altitude flier. Um dia estávamos a trocar mails pessoais em dias de serão stressante no trabalho, e vimos que tínhamos pena que outras pessoas não os pudessem ler, uma vez que achávamos, despudoradamente, que poderiam ter interesse.. E assim começou o Our Laundry List, a nossa roupa suja. Como uma grande parte (dominante) das conversas era sobre poliamor e não monogamia responsável, este blog acabou por resvalar para temas poliamor e anti mononormatividade e o plano de fazer um blog para coisas muito pessoais ficou para as calendas gregas. Mas os mails pessoais a falar de tudo e de nada continuam :-)

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antidote é praticante apaixonada de poliamor há n+1 anos. E fartou se de brincar as escondidas e tenta fazer com que outros deixem de se sentir obrigados a fazê-lo (brincar ás escondidas). Uma das coisas é escrever aqui sobre poliamor para que outros não se sintam desapoiados. Membro activo do poly_portugal, gosta de dar workshops e fazer intervenções sobre poliamor , liberdade e civismo, e temas sex-positive.. Podem ver o que ela tem andado a conspirar:

Perfil activista de antidote (E nuvens)
outro perfil activista de antidote em inglês

ou uma pequena história (poly-comeout) mais pessoal:
O dia em que atirei a monogamia às urtigas


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nuvens contra o céu azul é praticante também há n+1 anos, mas gosta mais de escrever sobre liberdade e temas que são transversais e inevitáveis ao poliamor. Também é membro activo do poly_portugal e também gosta de dar workshops e fazer intervenções...

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Info: +Lokki+

O poeta diz que "a alma nasce com a forma do corpo", logo, não é surpreendente que Lokki tenha pinta típica da galdéria ética e kinky que não se leva demasiado a sério, envolvendo-se q.b. na teoria e e metendo-se alegremente em sarilhos com a prática. Lokki acredita que um mundo mais sex- e kink-positive, ou melhor, um mundo com verdadeiro lugar para a diversidade, não só é desejável, aprés Rousseau (ou mesmo Pangloss), mas tornaria a sua vida sexual muito mais interessante. Lokki acredita que "o que é sexo" é algo muito pessoal e muito, mas mesmo muito, variado, e por isso toma a expressão "sex-positive" no seu significado mais geral. Escolhas de vida sex-positive merecem respeito e não merecem tratamento de segunda ou terceira classe, ou discriminação.

Como já devem ter deduzido, Lokki nao se define ou se vê como especialista, logo foge como o diabo da cruz de ser mentor ou professor seja do que for, antes preferindo "demonstrar novas possibilidades, com base nas minhas próprias experiências e epifânias". Lokki gosta de organizar eventos, de preferência workshops acerca de temas sex- e kink-positive, ou festas mais ou menos desbragadas ou intelectualoides. Lokki vive de momento em Berlim.


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low altitude flier não tem nada a ver com poliamor, acha que "desde que não se aleijem" está tudo bem. Gosta de seguir a evolução da cena em Portugal. De vez em quando dá ideias e sugestões para workshops e gatherings. Sentimos a falta das suas contribui
ções lúcidas e serenas no blog.

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Escrevam-nos: antidote [arroba] imensis [ponto] net

1.11.2009

It's the communication, stupid!

Costuma-se dizer que a maioria dos conflitos da humanidade surge devido a falhas de comunicação entre as partes envolvidas.

As relações amorosas não são excepção. Mesmo em relações de longa data, em que as pessoas já se deveriam conhecer bem, acontecem constantemente mal entendidos que levam a conflitos e problemas, por vezes até em situações à partida inofensivas, como marcar um encontro ou decidir o que se quer fazer num domingo à tarde. Quando se pensa em decisões de rumo de vida ou em exprimir o que se quer de uma determinada relação, o potencial para conflitos futuros destrutivos é enorme, se a comunicação entre os envolvidos falhar.

Ora, se uma relação entre duas pessoas já contém riscos altíssimos de falhas comunicação, o que acontecerá numa relação poly?

A resposta para esta questão é que os riscos de mal entendidos é exponencialmente mais elevada numa relação poly, aumentando esse risco com o número de pessoas envolvidas. Esta é uma observação que fiz no contexto amoroso e fora dele, quanto mais pessoas estão envolvidas numa troca de ideias, maior é a chance de haver falhas de comunicação.

Como lidar então com o potencial de falhas de comunicação num contexto poly, quando existe uma constelação de n pessoas, por vezes havendo diferentes níveis de envolvimento entre os vários sujeitos?

Esta é uma pergunta que ainda não consegui dar uma resposta definitiva, mas na qual tenho reflectido bastante. Cheguei a uma série de princípios que aplico a mim próprio, quando estou envolvido numa determinada discussão importante para a relação. Vou tentar expô-los:

1- Tentar perceber muito bem o que se sente em relação ao tema discutido e saber o melhor possível o que se quer que saia da discussão.

Isto pode parecer simples, mas às vezes é das coisas mais difíceis de conseguir. Em muitas decisões existem muitos factores contraditórios e surgem em nós emoções que por vezes nós não compreendemos imediatamente. Se reflectirmos um pouco sobre nós próprios no contexto da discussão, será mais simples exprimir-nos e conduzir a discussão.

2- Ouvir atentamente o que os outros dizem e tentar perceber exactamente o que querem dizer. Não interpretar. Perguntar sempre que se tem uma dúvida, mesmo que não sejamos directamente interpelados.

Mais uma vez isto soa simples, mas a falha de aderir a este princípio penso ser uma das maiores fontes de mal entendidos entre pessoas. Num contexto poly isto pode ser decisivo, porque pode-se estar com pessoas que se conhece melhor que outras e há o risco de interpretar os sinais e as palavras de um como se de outro se tratassem.

3- Ser o mais sucinto e o mais objectivo possível.

Às vezes é preciso dizes coisas difíceis e duras e pode haver a tendência de andar com rodriguinhos, de tentar não magoar, acabando-se por não exprimir o que se quer ou exprimi-lo pouco claramente. Qualquer coisa que fique dita turvamente ou fique por dizer é uma bomba relógio de desentendimento.

4- No fim da discussão recapitular onde se chegou, o que se decidiu ou não e ter a certeza que toda a gente tem o mesmo entendimento acerca do que foi discutido.

Para mim o ponto mais importante. Assim toda a gente tem a oportunidade de estimar se os outros perceberam o mesmo que eles. Muitas vezes ao fazer a recapitulação percebe-se que afinal houve uma falha de comunicação nalgum ponto e é preciso de esclarecer.


Por agora chega de comunicação. Neste momento foi o melhor que consegui exprimir as minhas ideias acerca de comunicação em relações poly. Certamente estes pricípios podem-se aplicar também noutros contextos, como no trabalho por exemplo.

Claro que há muito por desenvolver e muitas surpresas na vida poderão levar-me a rever isto tudo.

Sobre este blog

(ainda outro post permanentemente em construção)

Neste blog escreve-se maioritariamente sobre poliamor. Mas por vezes também sobre tudo o que é anti-normativo, ou que se tornam companheiros de estrada ocasionais ou automáticos dos poliamorosos e poliamoristas. Por vezes falamos de temas de género, por vezes de utopias. Outras de DIY ou de contra-cultura. Muita coisa.

Espero que as nossas nem sempre humildes contribuições sejam úteis para quem as lê, nem que seja minimamente, ou que sejam pelo menos motivos para sorrir um pouco.

E, mais a sério que nunca: Obrigados por nos lerem :-)

Escrevam-nos: antidote [arroba] imensis [ponto] net
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O que somos

(outro post permanentemente em construção)

O Que é o "Our Laundry List": Somos um projecto de divulgação do poliamor como modo de vida merecedor de respeito. Não gostamos de pressão mononormativa de espécie alguma, e acreditamos na liberdade temperada pela responsabilidade como motor e trigger de estruturas sociais. O que escrevemos é em português, porque é a língua em que nos exprimimos melhor, e porque queremos que a nossa área de intervenção seja prioritariamente as várias comunidades de língua portuguesa (definitivamente não só Portugal), porque queremos que as nossas utopias, as nossas revoluções silenciosas, sejam mais rápidas aí.

Vemo-nos como activistas, divulgadores, adjuvantes, companheiros de estrada, companheiros de conspiração
, utopistas, utópicos. Seremos sempre muito amadores, humildes por princípio, nem sempre humildes em comportamento, coisa feia mas muito humana. Somos também pessoas que se apaixonam e tentam simplesmente viver felizes no pouco tempo livre que temos. Gostamos de tocar a vida de outras pessoas, e de ser por nossa vez tocados. Não somos professores nem académicos, nem temos soluções mágicas. Mas se for isso que procuram, ajudaremos nessa busca.

Somos membros activos do poly_portugal e se querem saber o que temos feito para além deste blog (antidote e nuvens) podem ir espreitar a nossa lista de actvidades.

Escrevam-nos: antidote [arroba] imensis [ponto] net

1.07.2009

poly_portugal em 5min

(outro post permanentemente em construção)

Poly_Portugal é um grupo de discussão e auto-suporte para pessoas que se interessam e/ou praticam o poliamor, e para quem Portugal ou a língua portuguesa é de algum modo uma referência. Alguns dos membros interessam-se também por tornar, activamente, a sociedade mais amistosa para com o poliamor em particular e para com a diversidade em geral. Por outras palavras, alguns de nós definem-se como activistas.


O poliamor nem sempre é fácil de pôr em prática, e pode apresentar desafios novos, para os quais não há receitas nem tradições pré-existentes. Independentemente disso, muitas vezes, a sua vivência colide com valores mais tradicionais vigentes na nossa sociedade bastante mono-normativa. Sendo assim, o poly_portugal, na sua faceta de grupo de discussão e auto suporte, é um fórum em que pessoas, diferentes entre si, mas com um interesse comum, podem ajudar-se mutuamente na busca de soluções para problemas comuns.

Achamos que o poliamor é um modo de vida merecedor de respeito. Não gostamos de pressão mono-normativa de espécie alguma, e acreditamos na liberdade temperada pela responsabilidade como motor e "trigger" de estruturas sociais igualitárias e inclusivas. Alguns de nós, por acreditar nisso mesmo, interessam-se por intervenção, activismo e divulgação.

Algumas actividades em que o poly_portugal participou como grupo, ou via alguns dos seus membros, incluem (lista extremamente e desgraçadamente em construção):


Poly-empowerment

Encontros regulares poly no Porto (2006), co-organisados com o PontoBi

Divulgacao do poliamor como modo de vida válido
- Panfleto "Poliamor no Dia da Mulher" (Antidote e Lara).

- Panfleto "Poly_portugal" (Antidote)

Activismo e intervencao

- Membro fundador da Marcha do Orgulho do Porto (2006).
- Membro organizador da Marcha do Orgulho do Porto (2006-presente).
- Assinou manifesto e foi representado na acção de rua "Contra as Novas e Velhas Inquisições".
- Protesto contra Afirmações do Bastonário da Ordem dos Médicos respeitantes ao "tratamento" da homossexualidade.
- Manifesto marcha 25 de Abril (2009).
- Panfleto "Poliamor e as Marchas LGBT"

colaboracao com os media
- Várias entrevistas (várias publicações da imprensa nacional) a Lara e Antidote.
- Rádio: Prova Oral, Antena 3, sobre poliamor (com Lara, Alex, etc). Janela Aberta, Rádio Clube Português (com Lara).
- Televisão: "Sete palmos de testa" (com Daniel).

Artigos cientificos e apresentacoes
-Polyamory as a possibility of feminine empowerment na ESA 2009 –9 th Conference of the European Sociological Association, Daniel e Carla.



O poly_portugal conta com membros de várias culturas, nacionalidades, línguas e de todo o espectro político, espalhados por todo o globo, embora com grande predominância de pessoas situadas em Portugal ou Brasil, e tem na sua diversidade provavelmente a sua melhor característica.


Escrevam-nos: polyportugal [arroba] gmail [ponto] com